Os céticos gregos

Os céticos gregos, de Victor Brochard

Tradução de Jaimir Conte

Editora Odysseus, 2009.

ISBN:  8578760034

ISBN-13:  9788578760038

464 páginas.

Título original em francês: Les sceptiques grecs.


Este estudo de Victor Brochard é um guia que visa entender o ceticismo grego em suas várias formas e compreender as posições próprias de Pirro, Carnéades, Clitômaco, Fílon de Larissa, Antíocos, Arcésilas, Enesidemo, Agripa, Menodoto, Sexto Empírico. O exame histórico das doutrinas céticas antigas busca tornar a presente obra uma referência aos interessados no tema. Retraça as origens do ceticismo grego na sua diversidade no intuito de ajudar a compreender uma das correntes do pensamento moderno, de Montaigne até os filósofos ingleses, cuja influência se dá na reflexão filosófica contemporânea.

Autor: Victor Brochard (1848-1907)

Publicado pela primeira vez em Paris, 1887.

Capa da mais recente edição francesa.

Cf. Texto original

Sumário

Apresentação

Introdução

Os antecedentes do ceticismo

Capítulo I. A filosofia pré-socrática

Capítulo II. Sócrates e os socráticos

Livro I

O ceticismo antigo

Capítulo I. Divisão da história do ceticismo

Capítulo II. As origens do ceticismo antigo

Capítulo III. Pirro

Capítulo IV. Tímon de Fliunte

Livro II

A Nova Academia

Capítulo I. As origens da nova Academia

Capítulo II. Arcésilas

Capítulo III. Carnéades – Sua vida e sua doutrina

Capítulo IV. Carnéades – Exame crítico

Capítulo V. Os sucessores de Carnéades – Fílon de Larissa

Capítulo VI. Antíocos de Ascalon

Livro III

O ceticismo dialético

Capítulo I. A escola cética

Capítulo II. Enesidemo

Capítulo III. Enesidemo – Seu ceticismo

Capítulo IV. Enesidemo – Suas relações com o heraclitismo

Capítulo V. Enesidemo – Exame crítico

Capítulo VI. Os sucessores de Enesidemo – Agripa

Livro IV

O ceticismo empírico

Capítulo I. Os médicos céticos – Menôdotos e Sexto Empírico

Capítulo II. O ceticismo empírico – Parte destrutiva

Capítulo III. O ceticismo empírico – Parte construtiva

Capítulo IV. O pirronismo e a Nova Academia

Conclusão

“ verdadeiro cético não é aquele que duvida de propósito deliberado e que reflete sobre sua dúvida; nem mesmo aquele que não crê em nada e afirma que nada é verdadeiro, outro significado da palavra que deu lugar a muitos equívocos: é aquele que de propósito deliberado e por razões gerais duvida de tudo, exceto dos fenômenos, e se contenta com a dúvida.” (Victor Brochard).

Radicalização do exame crítico filosófico, o ceticismo surgiu pela primeira vez na Grécia antiga, com a figura de Pirro de Élis, no séc. I a.C. desenvolvendo-se posteriormente em várias correntes e elaborando uma variedade de argumentos poderosos. Para entender melhor o ceticismo grego em suas várias formas e compreender as posições próprias de Pirro, Carnéades, Enesidemo e Sexto Empírico, o melhor guia atualmente continua sendo essa obra clássica de Victor Brochard. Essa exposição magistral,  igualmente clara quanto erudita, é um modelo de história da filosofia. Ao retraçar as origens do ceticismo grego antigo na riqueza de sua diversidade, ela ajuda a compreender melhor uma das grandes correntes do pensamento moderno, de Montaigne até os filósofos ingleses.

 Odysseus Editora

Os céticos gregos, de Victor Brochard

Critica: revista de filosofia

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